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Com medo de protesto, Sedu volta atrás em fechamento de turmas

Enquanto o governo do Estado continua fazendo vitrine com o projeto “Escola Viva” e os aliados vendem um cenário de investimentos na educação no Estado, principal bandeira de campanha do governador Paulo Hartung (PMDB),  a luta da comunidade escolar segue resistindo contra o fechamento de turmas.
 
Mas, o receito da pauta negativa pode fazer a Secretaria de Estado Educação (Sedu) ter que pisar no freio. Nessa terça-feira (1), uma crise foi contornada sobre o caso. Havia a previsão do fechamento de seis turmas no Colégio Estadual, um dos que mais ofereceram resistência ao governo na discussão do projeto Escola Viva. 
 
Para organizar um protesto, uma reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira (2) com professores e alunos. Para evitar a repercussão que o protesto traria, o subsecretário de Estado de Administração e Finanças, Eduardo Malini, teria ligado para o diretor da escola e dito que tratava-se de um equívoco e que não haveria fechamento de turmas no Estadual.
 
Mas isso não encerra a polêmica. A comunidade escolar vem lutando contra a medida em todo o Estado. Na escola Elza Lemos, por exemplo, que fica em São Pedro, o mesmo bairro da Escola Viva, terá nove turmas fechadas. A medida visaria o corte nos gastos da Educação. 
 
Também nessa terça-feira, o deputado Sérgio Majeski (PSDB) publicou em sua página no Facebook que recebeu denúncias de várias partes do Estado, de mais de 50 turmas em 18 escolas, que serão afetadas pela medida ainda esta semana. 
 
Em março passado professores, pais e estudantes entregaram ao Ministério Público Estadual (MPES) uma denúncia sobre o fechamento de 290 turmas na rede pública de ensino até aquela data. Mas até o momento, nenhuma providência foi tomada. A comunidade escolar teme prejuízo na educação com a medida. 

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