Dos locais de concentração, os manifestantes seguem para o Palácio Anchieta, sede do governo do Estado, para a realização de um ato público.
A mobilização de diversos setores da sociedade engrossa o apoio às ocupações das escolas contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, a PEC do Teto dos Gastos; Reforma Trabalhista; Reforma da Previdência; Medida Provisória (MP) 746/2016, conhecida como a reforma do Ensino Médio; o projeto Escola Sem Partido; além da lei que universaliza a terceirização e as privatizações das empresas públicas, entre elas os bancos públicos e estaduais.
As medidas que retiram direitos dos trabalhadores estão expressas no Projeto de Lei (PL) 257/16 e na PEC 55 – que está no Senado e tramitou na Câmara como PEC 241 –, que propõem sérios prejuízos aos serviços públicos, com congelamento de salários, fim dos concursos públicos e a terceirização e privatização irrestrita.
O PL 257 desmonta os serviços públicos e penaliza a população. Ele acarreta no fim dos concursos públicos, demissões e privatização, aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, e impede aumento de salário (inclusive de aposentados) por 20 anos.
Já a PEC 55 representa investimentos congelados por 20 anos para saúde, educação, transporte público, moradia, segurança, saneamento, e tudo que seja serviço do estado. A medida propõe o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, período em que o dinheiro economizado será canalizado para o pagamento da dívida pública, que atualmente consome quase metade do orçamento do País. O limite de referência dos gastos passa a ser o do ano anterior, com correção da inflação.