Essa medida, Rodrigo contou, é aplicada pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) apenas para os caminhoneiros autônomos e começou a ser tomada repentinamente, não atingindo os caminhoneiros de empresas que prestam serviço para o porto.
Outro problema relatado pelo advogado se refere às condições precárias que os caminhoneiros enfrentam na Vale. No local, os profissionais chegam a ficar 11 horas à espera de serviço respirando pó de carvão, sem comida, sem banheiro e sem segurança.
Quanto aos cegonheiros, o advogado apontou que a pratica da Kia Motors do Brasil – através do Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Veículos-ES (Sintraveic) – de repassar o direito da logística para a Transilva, em detrimento de usar os motoristas autônomos de caminhões-cegonha, incorre em formação de “cartel”.
Ramos pediu, no caso dos cegonheiros, que a Assembleia prossiga com os trabalhos da comissão criada para intermediar a questão.
Ao fim da sessão, os deputados acenaram com a criação de uma comissão especial para tratar das denúncias dos caminhoneiros autônomos. O presidente do colegiado deve ser o deputado Hércules Silveira (PMDB).