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Hartung busca lideranças de centro para agenda progressista para o País

A movimentação do governador Paulo Hartung (PMDB) em nível nacional continua repercutindo nos meios políticos do Estado, sobretudo porque o debate inclui o PSB, do ex-governador Renato Casagrande — adversário político do peemedebista. Interlocutor do Palácio Anchieta no processo, o secretário de Agricultura, Octaciano Neto, explicou o processo e diz que o debate nacional é muito maior do que questões “paroquiais”. 
 
Segundo Octaciano, o governador vem acompanhando o debate nacional e entende que o País não pode correr o risco de caminhar nem para uma direita populista, nem para uma esquerda defasada. Daí a busca de lideranças de centro para construir uma agenda nacional. Nesta lista de lideranças estão o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM); o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o prefeito de São Paulo, João Dória, ambos do PSDB e, mais recentemente, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. 
 
Sobre as declarações dadas ao jornal Valor Econômico de que o governador não vê dificuldade intransponível no debate com o PSB, partido que estaria na mira de Barbosa, mas que também abriga o ex-governador Casagrande, Octaciano Neto afirmou que o debate nacional deve suplantar as incompatibilidades locais, pois se trata de uma questão maior e mais importante. 
 
Para o secretário, nada impede que um presidenciável possa estar em dois palanques locais no Estado, que tenha compromisso com essa agenda nacional de reconstrução. O PSB, segundo Ocataciano, está para Hartung como um partido com o qual deve se manter a conversa dentro desta linha, e não como um destino certo. Ele acrescenta que esse debate está começando a ser construindo e não indica “uma chapa puro sangue” pelo PSB com Joaquim Barbosa e Hartung. 
 
O secretário destacou ainda que os próximos passos desse debate são os de continuar buscando o aprofundamento das questões nacionais e da proposição de soluções equilibradas para crise. Ele afirmou que o governador deve manter sua agenda política no Estado. A visão do governador hoje se projeta nacionalmente, garante o secretário. Ele diz ainda que as agendas de entregas do governador pelo interior do Estado “são administrativas, embora tenham efeitos políticos, sim”, reconheceu.

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