Terça, 23 Abril 2024

Camponeses capixabas apoiam a Greve de Fome pela libertação de Lula

Camponeses capixabas apoiam a Greve de Fome pela libertação de Lula

A partir desta quinta-feira (9), diversas entidades ligadas aos pequenos agricultores, camponeses, trabalhadores sem terra e educação do campo realizam panfletagens em Vitória e em municípios do norte do Estado, culminando em um grande ato em São Mateus, na segunda-feira (13), em frente à Justiça Federal.



O objetivo é apoiar os sete manifestantes que, em Brasília, já estão no décimo dia de “Greve de Fome por Justiça no STF, contra a Fome e o Desemprego”, organizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a Rede Soberania, em prol da libertação do ex-presidente Lula, candidato à presidência pelo PT.



Em Vitória, as panfletagens foram realizadas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e no centro da cidade. Em Barra de São Francisco, Colatina, São Mateus e outros municípios da região, os ativistas já percorreram e continuarão a envolver escolas, universidades, Institutos Federais (Ifes), vilas, bairros e comunidades.



Em comunicado público, o MPA e a Rede Soberania informaram que, “depois de sofrerem forte repressão no primeiro dia da greve, quando protocolaram o Manifesto da Greve de Fome”, os manifestaram retornam ao Supremo Tribunal Federa (STF) na quarta-feira (8) para protocolar o pedido de onze audiências, uma para cada ministro e ministras, o que só foi conseguido “depois de muita negociação” e com acompanhamento de médicos que assistem aos grevistas.



Saúde abalada



No décimo dia da Greve de Fome, a condição de saúde física e psicológica dos grevistas apresenta-se bastante fragilizadas. Vilmar Pacífico, Zonália Santos, Luiz Gonzaga (Gegê), Rafaela Alves, Jaime Amorim, Frei Sérgio Görgen e Leonardo Soares sentem ainda mais o cansaço, a fadiga, dores de cabeça e musculares, informa o MPA em seu site.



À medida que a Greve de Fome avança, informa a organização, mais médicos e médicas populares tem se somado à equipe de forma permanente. “Como já estamos no décimo dia de Greve de Fome, o cuidado e monitoramento médico precisou ser intensificado, pois os sinais e sintomas passaram a ser mais intensos e exigem maior cuidado”, explica a Médica de Família e Comunidade, Maria da Paz Feitosa de Sousa.

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