Quinta, 28 Março 2024

Casagrande atrai os novatos para garantir apoio à eleição da Assembleia

Casagrande atrai os novatos para garantir apoio à eleição da Assembleia

Assediado logo depois de ser declarado governador eleito, Renato Casagrande (PSB) só deve definir quem receberá seu apoio para presidir a Assembleia Legislativa a partir de 2019, depois que tomar posse em janeiro próximo. Por enquanto, ele constrói seu grupo de sustentação, com ênfase nos novatos, eleitos em 7 de outubro, para garantir a eleição do seu futuro indicado.


O próximo governador já teria fechado com 12 dos parlamentares eleitos para um primeiro mandato, faltando apenas três para alcançar 15 deputados, a metade da futura Assembleia. Ele também tem adesões na outra metade, que representa os reeleitos, garantindo a maioria do plenário.


A próxima legislatura toma posse em 1º de fevereiro do próximo ano, período em que também será definida, pelo voto dos parlamentares, a Mesa Diretora, composta pelo presidente, vice e secretários, além das presidências das comissões permanentes e diretores setoristas, todos eles com mandato de dois anos. 


O atual presidente, Erick Musso (PRB), tem se aproximado do governador eleito visando garantir o seu terceiro mandato na Presidência. Suas chances de conseguir o apoio de Casagrande, no entanto, são consideradas reduzidas, em decorrência de suas ligações com governador Paulo Hartung (sem partido), a quem ele deve, em grande parte, a reeleição. 


Além disso, Erick Musso integra o bloco visto como independente, do deputado federal eleito, Amaro Neto (PRB), que seria fortalecido com Erick na Presidência justamente na fase em que haverá eleições às prefeituras, sendo Amaro e Erick potenciais candidatos fora do grupo de Casagrande. 


Mesmo antes da posse, que ocorrerá em janeiro, o governador eleito articula as próximas eleições municipais, em 2020, mirando 2022, quando deverá concorrer à reeleição. Por isso, limpa o terreno, afasta prováveis adversários e trabalha para erguer uma bancada sobre a qual possa ter maior influência, sem o perigo de revezes dentro de seu projeto de “ruptura” com o atual governo.


Outro que se movimenta junto a Casagrande é o deputado reeleito Bruno Lamas, também do PSB, que desenvolve articulações visando se firmar como candidato. 


O vereador e deputado eleito Fabrício Gandini (PPS), aliado de primeira hora, esteve no rol dos postulantes ao cargo, mas saiu desgastado com o lançamento, sábado passado (1º) da pré-candidatura à Prefeitura de Vitória em 2020. 

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