Quinta, 18 Abril 2024

Eleição da Mesa Diretora da Assembleia já mexe com o cenário político

Embora aparente ser apenas um evento institucional de aproximação entre os poderes, a visita do governador eleito, Renato Casagrande (PSB), ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso (PRB), nessa segunda-feira (15), demonstra que a atual composição da Mesa Diretora pode não ser alterada na próxima legislatura, como comentam os bastidores políticos.


Essa tendência, no entanto, encontra resistência em movimentos articulados por Sergio Majeski (PSB), reeleito como o deputado estadual mais votado nas últimas eleições e integrante do partido de Casagrande, como forma de recompensa por lhe ter sido tirada a candidatura ao Senado Federal, com chances de vitória, surpreendendo a todo o mercado na época.


O posicionamento de Majeski  ainda é uma incógnita, pelo fato de ele ter se notabilizado como parlamentar de oposição ao governo Paulo Hartung (MDB). Essa característica tende a sofrer alterações, já que ele agora será da base de Casagrande.      


Nesse cenário, os mais cotados para permanecer nos cargos que ocupam seriam, além de Erick na presidência, o deputado Marcelo Santos (PDT), que atualmente ocupa a vice-presidência.


As alterações, caso ocorram, atingiriam os demais ocupantes da Mesa, Raquel Lessa (SD) e Marcos Mansur (PSDB), além de Enivaldo dos Anjos (PSD).


Com uma renovação de metade dos 30 parlamentares, a Assembleia que elegerá a Mesa Diretoria, em fevereiro de 2019, tem componentes explosivos, que devem ser tratados com cautela pelo governador eleito.


O deputado Euclério Sampaio (PSDC) é um deles. Apesar de ter contado com o apoio de Casagrande para chegar à reeleição, é conhecido por suas posturas individualistas. O governador eleito terá ainda de enfrentar a bancada da segurança pública, composta por policiais civis e militares.


Outras movimentações não conseguem emplacar. Uma delas é do deputado eleito Fabrício Gandini (PPS), aliado do prefeito de Vitória, Luciano Rezende, do mesmo partido. Gandini se elegeu com baixa votação, sendo o único bem sucedido entre os seus apadrinhados.



Já Lenise Loureiro (PPS), seu braço direito, perdeu para deputado federal com uma pífia votação, de pouco mais de 17 mil votos, enquanto as eleições de Da Vitória (PPS) à Câmara e de Marcos do Val (PPS) ao Senado não são considerados méritos do prefeito.

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