Funcionários da antiga CST reivindicam direitos trabalhistas
Representando ex-funcionários da antiga Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), hoje ArcelorMittal, Heriberto José Silva Espana fez uso da Tribuna Popular durante a sessão ordinária dessa segunda-feira (6) na Assembleia. Ele pediu apoio de deputados à reivindicação de direitos trabalhistas que há mais de 30 anos foram dados como “causa ganha” na Justiça, mas que não haveriam sido pagos a mais de cinco mil trabalhadores até então.
Segundo Espana, no primeiro trimestre de 1988, baseando-se na Unidade de Referência de Preços (URP) – mecanismo de correção salarial que vigorou com o Plano Bresser –, ficaria estabelecida uma incorporação de 16,19% nos salários dos funcionários da então CST, a partir de abril daquele ano.
Com a recusa da então estatal em repassar os valores, o Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal) levaria dois meses depois o caso à Justiça do Trabalho, que foi favorável à reclamação. Espana lembrou ainda que a empresa e o sindicato chegariam a um acordo de pagamento em duas parcelas de valores abaixo do correto, favorecendo apenas a siderúrgica.
“A CST com esse acordo reduziria em muito o valor da folha de pagamentos para negociar a venda da mesma com a já calculada demissão de funcionários”, assegurou. Segundo o convidado, o acordo foi fechado na Justiça sem comunicado aos trabalhadores, “os quais nunca até agora receberam os valores dos alvarás das parcelas”.
O aposentado afirmou ainda que documentos que comprovariam a pendência estariam na mão da empresa, do sindicato, da Justiça, mas os ex-funcionários não teriam acesso. Questionado pelo deputado Padre Honório (PT) quem seria o real “culpado”, Espana disse que a ação seria contra a ArcelorMittal, o Sindimetal e a Caixa Econômica Federal, que afirma ter repassado o dinheiro para as contas dos trabalhadores em 1998, versão que nenhum extrato comprovaria.
Deputado que convidou o representante, o petista sugeriu a Espana o envio de um documento à Comissão de Cidadania pedindo audiência pública com as partes envolvidas no caso.
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Comentários: 15
Eu nao recebir nada
Trabalhei de 1983 a 1990
trabalhei nela de 1984 a 1990 e ate hoje nao vi a cor desta indenizaçao.
Trabalhei de 1984 a 1997 e também não recebi nenhuma indenização.
Sou exfuncionario desta época como faço para ver meus direitos
nao recebi nada
exis algum contato
Trabalhei de 1983a 1990
Demitido sem justa causa em 21/07/1992 e não recebi até hj 21/06/2022. Não recebi a indenização da demissão incentivada
Trabalhei de 1982 a 1992, e também não recebi nenhuma indenização referente à URP do
primeiro trimestre de 1988. A correção salarial de 16,19% deveria ser incorporada ao nosso salário, nos foi usurpada por um suposto acordo firmado entre a CST, SINDIMENTAL e CEF, que nunca nos indenizou.
Trabalhei de 1982 a 2007, exatamente 25 snos nunca vi a cor deste dinheiro
Trabalhei 10 anos nunca vi a cor deste dinheiro ????
Trabalhei há dez anos estou na mesma situação dos amigos.
Trabalhei ďez anos nunca vi nada também.
onde fica o judiciario , tem gente ganhando muita grana pra deixar tudo do mesmo jeito
Trabalhei de 1982 até 1986,tenho direito a essa indenização?