Quinta, 25 Abril 2024

Irregularidades eleitorais são mais graves do que se imagina, diz deputado

Irregularidades eleitorais são mais graves do que se imagina, diz deputado

“As coisas são mais graves do que se imagina”, afirmou o deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD), referindo-se à divulgação de um vídeo pelo ex-vereador de Guarapari, José Raimundo Dantas, em tom de ameaça, relacionado à denúncia que ele fez ao Ministério Público Federal (MPF) sobre irregularidades nas eleições deste ano. 



Segundo Enivaldo, o vereador da Serra, Nacib Haddad (PDT), denunciado por crime eleitoral, reagiu usando o ex-vereador, acusado de cometer irregularidades em licitações por meio de uma construtora, no período em que presidiu a Câmara de Guarapari.



Dantas, que chegou a ser afastado do cargo nessa época, divulgou o vídeo nas redes sociais, fazendo ilações contra o deputado Enivaldo dos Anjos e incentivando Nacib Haddad a “seguir em frente”. 



O vereador da Serra foi denunciado à Justiça Eleitoral pelo deputado Enivaldo dos Anjos, que juntou fotos e vídeos de reunião promovida no último final de semana por ele em Barra de São Francisco (noroeste do Estado), quando teria obrigado o comparecimento de todos os funcionários da empresa Braslimp, de sua propriedade, para fazer campanha por um candidato a deputado estadual.



A Braslimp é contratada da Secretaria de Estado de Educação (Sedu) para prestar serviços na rede de Escolas Vivas. O deputado Enivaldo oficiou a pasta pedindo que o contrato seja rescindido, ao mesmo tempo em que denunciou Haddad por compra de votos.



A compra de votos no Estado envolve candidaturas de deputados estadual e federal e, de acordo com informações que circulam no mercado político, é praticada nos municípios de Linhares, Vila Valério, Sooretama, Rio Bananal, Sooretama, Colatina, Serra, Governador Lindemberg, Mantenópolis, Alto Rio Novo, Marilândia, Baixo Gandu, Guarapari, Marataízes, Atílio Vivacqua, Presidente Kennedy, Cachoeiro, Piúma, Itapemirim, Anchieta e Alfredo Chaves.



Na sessão da Assembleia Legislativa dessa terça-feira (18), o deputado Sergio Majeski (PSB) alertou as autoridades, afirmando que a compra de votos “corre solta” no Estado. 



Considerado crime eleitoral que pode resultar na cassação do registro da candidatura e do diploma eletivo, essa prática é complexa e de difícil comprovação. 

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