Sábado, 20 Abril 2024

O amanhã

O amanhã

(Atualizado às 19h44 de domingo) O ex-governador Renato Casagrande (PSB), como esperado, saiu neste domingo (7) eleito governador do Estado, com mais de 55,35% dos votos válidos. O esperado embate para levar o pleito para o segundo turno não aconteceu, pois a senadora Rose de Freitas (Podemos), que era tida como a sua principal adversária, não correspondeu no pleito, amargando ao final da votação a quarta posição entre os candidatos.


Carlos Manato (PSL), pendurado nas asas do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), obteve resultado além do esperado na reta final de campanha, considerando as pesquisas de intenção de votos que o colocavam em segundo lugar, com 10%. Ele marcou 27,44% nas urnas, bem à frente de Rose, que chegou a ficar na frente dele no início do processo eleitoral, e da terceira colocada, a candidata petista Jackeline Rocha. 


O candidato do Psol, André Moreira, teve o desempenho de um representante de esquerda incumbido de trazê-la à cena política. Cumpriu bem este papel. É um nome para o futuro. Aridelmo Teixeira (PTB), que se apresentou inicialmente como o defensor do legado do governador Paulo Hartung, também não decolou e não tinha como fazê-lo.


Assim, a emoção da disputa no Estado ficou mesmo por conta do Senado, em que os novatos Fabiano Contarato (Rede) e Marcos Do Val (PPS) conseguiram derrotar os atuais senadores, Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB), que eram os favoritos. 


Interessante é a situação do Magno, que estava voltado para ajudar Bolsonaro e, de repente, virou dependente dele, quer dizer, o mundo que imaginava lhe pertencer não vai além das fronteiras do Estado. 


Na eleição para deputado federal, a expectativa é de que a maioria das vagas continue com os atuais, sobrando de duas a quatro para os novos, sendo uma delas para o deputado estadual Amaro Neto (PRB), que deve passar dos 120 mil votos. Amaro também está no esquadrão para a tarefa de reeleger Ricardo Ferraço.


Para a Assembleia Legislativa, devem ser reeleitos cerca de 60% dos atuais deputados e a disputa está capitaneada pelo Dr. Hércules (MDB), previsto para ter uns 40 mil votos. Reduzindo isso a números, os novos não devem passar de 10-12 deputados, num total de 30.

 

Passada a votação, a crônica política do Estado deve se debruça sobre os movimentos de Renato Casagrande na composição de seu novo governo. Tarefa dificílima, devido ao fato de que muitos derrotados que se acham importantes irão se apresentar em busca de cargos, inclusive de secretários de Estado. 


O trabalho árduo de Casagrande vai mais longe, já que prometeu muito no pleito. Tem fórmula para resolver tudo. Pelo menos eleitoralmente.


A Era Casagrande já chega neste domingo, e a Era PH vai se despedindo. É o amanhã do Espírito Santo.

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