Quarta, 24 Abril 2024

?? pegar ou largar

A possibilidade de o ex-governador Renato Casagrande (PSB) disputar a prefeitura de Vitória reaquece sempre que o prefeito Luciano Rezende (PPS) faz movimentos para se aproximar do governador Paulo Hartung.
Nessas horas, fortalece a corrente do PSB que sempre defendeu a candidatura de Casagrande à prefeitura de Vitória, como instrumento vital para preservá-lo como a principal alternância de poder ao governador Paulo Hartung (PMDB).
Segundo posto na hierarquia de poder do Estado, atrás apenas do governo do Estado, pela prefeitura de Vitória passaram o ex-governo Vitor Buaiz e o atual governador Paulo Hartung.
Entretanto, não há como negar que a sua candidatura à prefeitura de Vitória tira o socialista da disputa para o governo (ganhou na Grande Vitória e foi bem votado em Vitória).
Evidente que ganhando Vitória, ele não teria como disputar o governo em 2018. Mas estaria de posse de um instrumento de poder que o colocaria definitivamente como principal alternância de poder no Espírito Santo em relação a Paulo Hartung.
Se Casagrande não vê assim, o governador Paulo Hartung, com certeza, o enxerga assim. Não é por outra razão que “inflaciona” de candidatos o pleito à prefeitura de Vitória, com o fito claro de impedir a eleição do rival. Pois é com o poder político sobre o pleito que o atual governador se arma para deixá-lo pelo caminho já agora em 2016.
Ninguém mais do que PH sabe o que significa Casagrande com um instrumento político nas mãos e sem a afobação para construir um novo caminho de poder. Sozinho, agora, e pelejando com PH, na pele de réu, como vem ocorrendo, o socialista causa um suador no governador, que juntou Deus e todo mundo para abatê-lo politicamente. Com Casagrande usando a prefeitura de Vitória com bunker, o buraco, com certeza. vai ficar bem mais embaixo.
Haverá riscos? Com certeza. Pois Casagrande vai encarar um Paulo Hartung armado até os dentes para abatê-lo. Mas a política é feita, sobretudo, de riscos. Para avaliar o tamanho do risco, basta Casagrande se imaginar sob o cajado de PH, que correria sozinho e absoluto para 2018. O socialista seria desidratado e acabaria com meia dúzia de fieis seguidores, com o corpo político todo alvejado de tiro, de um um PH regendo a classe política e empresarial do Estado.
Seria a morte política certa.
Não sendo por Vitória, Casagrande, em 2018, pode repetir a história de um excelente boxeador que vai à luta com o braço esquerdo amarrado nas costas.

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