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SOS Ambiental cobra respostas do Iema sobre déficit de infraestrutura

Dois pedidos de esclarecimento foram protocolizados pelo grupo SOS Espírito Santo Ambiental no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), requerendo respostas oficiais sobre o sucateamento dos laboratórios de análise e a compra do aparelho coletor de PM 2,5, as chamadas partículas respiráveis, que causam danos à saúde. Os documentos são assinados pelo coordenador da entidade, Eraylton Moreschi.
 
No primeiro deles, direcionado ao diretor presidente do Iema, Tarcísio Foeger, o grupo diz que soube que o órgão está sem laboratórios de análise de água, “coisa mais básica que um órgão de gestão ambiental deve ter”, e que uma denúncia desse tipo no município de São Mateus teve suas análises terceirizadas. Assim, pede esclarecimentos e define que “o Iema está em estado de caos”.
 
Outra denúncia séria, enviada pelo mesmo requerimento, foi de que, pelo mesmo déficit de infraestrutura, não há informações sobre a poeira sedimentada desde o mês de março deste ano. O grupo ainda questiona a falta dos relatórios da qualidade do ar desde o ano de 2007.
 
No segundo documento, o SOS requer informações oficiais e notas fiscais que comprovem a data de compra, de entrega e há quanto tempo estão aguardando pela instalação dos coletores de PM 2,5. O grupo apresenta informações do próprio site do Iema, em que é afirmado que dois coletores seriam instalados em 2010.
 
Na reunião do GTI Respira Vitória dessa quinta-feira (7), foi dito pelo diretor presidente do Iema que o edital para a instalação dos equipamentos de medição das PM 2,5 seria reaberto. Segundo Alexsander Silveira, coordenador do Centro Supervisório da Qualidade do Ar do órgão, nenhuma empresa quer assumir os riscos de instalar os equipamentos, porque essa operação pode danificar os outros equipamentos que, atualmente, fazem a medição dos outros tipos de partículas. Na ocasião, Alexsander informou que foram comprados três equipamentos para a partícula mais fina, cada um pelo preço de R$ 1 milhão, e que estes estavam empacotados há dois anos, informação que diverge da apresentada pelo site do instituto.
 
Um terceiro ofício, questionando sobre quando haverá as medições de tal partícula, foi enviado à secretaria executiva do GTI pela Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo (Famopes), pelo Conselho Popular de Vitória (CPV), pela Associação dos Amigos da Praia de Camburi (AAPC) e pela Família de Assistência e Socorro ao Meio Ambiente (Fasma). 

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