Ato publicado no Diário Oficial do Estado anuncia a contratação da empresa Alpes Confecções Ltda para fornecer os trajes antitumulto “para controle de distúrbios civis”, o conhecido “Robocop”, ao Batalhão de Missões Especiais (BME).
O pregão eletrônico para a o registro de preços dos trajes chegou a ser cancelado no último mês pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), mas retomado logo depois, mesmo sob fortes críticas da sociedade civil.
Ao todo serão 375 trajes, pelo valor total de R$ 555 mil, composto por colete antitumulto, cotoveleira, protetor pélvico, protetor de coxa e acessório de cintura com bolsa de transporte. Cada unidade do traje sairá pelo valor de R$ 1.480 mil.
A armadura foi anunciada como um instrumento de combate a rebeliões em presídios, conflitos civis e atos de depredação, com a “garantia de segurança e autonomia para o policial”, após as manifestações que tomaram as ruas em junho deste ano, mas segundo o Estado, a compra já estava prevista há dois anos.
Desta vez, entretanto, o valor do contrato é menor do que foi anunciado inicialmente. Anteriormente, o governo havia anunciado a compra de 600 trajes, com custo de R$ 1,8 milhão, o que gerou revolta da sociedade civil organizada.
Além do material para uso do BME, a Sejus também publicou a contratação da empresa Inbraterrestre Indústria e Comércio de Materiais de Segurança Ltda. para a aquisição de capacetes balísticos com viseira antitumulto para uso da Polícia Militar. Ao todo serão adquiridas 120 unidades, ao preço total de R$ 252 mil.