O Conselho Estadual dos Direitos Humanos (CEDH) divulgou, nesta quinta-feira (21), uma nota pública de pesar pelo assassinato do sargento da Polícia Militar, Adir Basílio da Silva, 52 anos, morto a tiros por bandidos no início da tarde dessa quarta-feira (20) no bairro de Marcílio de Noronha, em Viana. No texto, o presidente do CEDH, Gilmar Ferreira de Oliveira, cobrou das autoridades de segurança pública a elucidação do crime.
“Na oportunidade, também prestamos nossa solidariedade aos familiares e a todos os policiais que no cumprimento do dever legal e/ou no seu cotidiano colocam suas vidas em risco. Este Conselho pugna pela apuração dos fatos, com legalidade, rigor investigativo e utilização dos recursos tecnológicos disponíveis para auxiliar na elucidação do crime”, diz a nota.
De acordo com testemunhas, o sargento Adir Basílio – que estava de folga e desarmado – foi alvejado com pelo menos dez tiros por bandidos que estavam no interior de uma loja de celular do bairro. Ele teria comunicado a colegas sobre a movimentação suspeita no local, mas acabou sendo executado pelos criminosos. Depois de balearam a vítima, no momento da fuga, os dois atiradores ainda passaram com o veículo por cima do corpo do sargento, que chegou a ser socorrido por militares, mas chegou morto ao hospital.
Durante a madrugada desta quinta-feira (21), a Polícia Civil prendeu três suspeitos de participação no crime. Entretanto, não há confirmação de envolvimento como o crime. No mesmo dia do assassinato, a Polícia Civil havia divulgado as imagens de dois suspeitos, que foram apontados como Lucas Brino Rocha, 18, Wagner Teixeira Pereira, 37, e um adolescente de 17 anos.
O sargento da PM estava lotado na 11ª Companhia Independente de Viana e atuava no policiamento comunitário. Ele iria se aposentar em maio do próximo ano. Adir Basílio deixou mulher, seis filhos – três de criação –, e sete netos.
