O PPS termina o ano sem conseguir se unir ao grupo de partidos que juntos formam um bloco de olho na eleição proporcional do ano que vem. O grupo se reuniu várias vezes para tentar fechar um acordo, mas o PPS, sem mostrar o que tem para a eleição, não conseguiu entrar no grupo, que mira a disputa para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, com a calculadora na mão.
A maior aposta do PPS do Estado é o presidente da Câmara de Vitória, vereador Fabrício Gandini, o mais votado da eleição passada. Ele vai disputar uma cadeira de deputado federal em 2014, mas precisa de uma boa composição para garantir um palanque forte.
O bloco começou com cinco partidos, PTC, PHS, PSL, PRB e PTdoB e ganhou a adesão do PP, PSD, PSDC, além de conversar com PRTB e Solidariedade. Juntos, os partidos querem apresentar 38 candidatos a deputado federal e 225 candidatos a deputado estadual.
Alguns nomes podem puxar a chapa, como o secretário de Transportes de Vitória, Max Da Mata (PSD). O PP vai para a disputa com o ex-deputado federal Marcus Vicente, e o PRB com o ex-deputado Capitão Assumção. Para reforçar a chapa, também devem concorrer Devanir Ferreira, pelo PRB, e Rogerinho (PHS).
Sobre o palanque majoritário que o grupo vai apoiar, ainda há divergências internas e a decisão deve ser tomada mais para frente. A tendência inicial era de que o grupo caminhasse com o governador Renato Casagrande, mas a indefinição do cenário fez com que o grupo repensasse a estratégia e aguarda a colocação das peças no tabuleiro eleitoral.