O pavilhão que abriga os trabalhos de obtenção e desenvolvimento de terras na sede estadual do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no bairro São Torquato, em Vila Velha, foi interditado pela Defesa Civil em dezembro passado, mês em que o Estado foi duramente castigado pelas fortes chuvas. Segundo o superintendente do Incra, José Cândido Rezende, além deste pavilhão que foi interditado, o laudo da Defesa Civil determina ainda a recuperação de outros dois blocos, sendo que o bloco principal está sob risco de incêndio devido à sobrecarga elétrica.
O prédio que foi interditado está com infiltrações, mofo e problemas de infraestrutura, e compõe um cenário onde não há condições humanas de trabalho, como foi classificado pela coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para a coordenação estadual do MST, o sucateamento da infraestrutura do Incra representa o descaso com que é tratada a questão da luta pela terra pelo governo federal.
Cândido declarou que irá a Brasília na próxima segunda-feira (27) buscar autorização para que a equipe, de cerca de 40 pessoas, seja transferida para um espaço alugado para que, então, o prédio entre em reforma. Por enquanto, a equipe foi remanejada para outros pavilhões, onde não há espaço para todos os funcionários, tampouco para o mobiliário. Cândido também comunicou que a Superintendência Nacional do Incra está sensível à situação.
