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Ato público em defesa da educação reúne professores e alunos

Na manhã desta terça-feira (15) os alunos da rede estadual se uniram aos professores, que deflagraram greve nesta segunda-feira (14), em protesto em frente ao Edifício Fábio Ruschi, onde está localizada a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger). Os alunos caminharam da Praça do Cauê ao edifício, na Avenida Princesa Isabel, Centro da Capital, e realizaram um ato público em defesa da educação pública. 

 
Enquanto o ato era realizado na avenida, uma comissão de professores eleita pela base tentava negociar com o governo. No entanto, não houve nenhuma proposta do Estado. 
 
De acordo com o membro da comissão de negociação, Swami Cordeiro Bérgamo, o governo tem até amanhã (16) para apresentar proposta por escrito à comissão, caso reconsidere e quer atender às reivindicações dos professores. “As propostas têm de vir de maneira concreta. O governo teve quatro anos para atender, mas não o fez”, disse ele. 

 
Nesta quarta-feira (16) os professores realizam uma assembleia geral extraordinária no auditório do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários) para discutir a liminar que declarou a greve ilegal. Os alunos e familiares também foram convidados a participar da assembleia, que também vai contar com a presença de professores do interior do Estado. 
 
O ato público desta segunda foi marcado pelo pedido dos alunos, que pleiteiam melhores instalações das escolas, o fim da precarização do ensino e o aumento de professores bilíngues, que lecionem em português e na Língua Brasileira de Sinais (Libras).      
 
Durante o ato, a professora Rosalba Lima Coutinho, também da comissão de negociação, disse que a educação no Estado não passa de uma farsa, assim como a audiência realizada para negociação. Ela acrescentou que, a partir desta quarta-feira, a comissão só senta à mesa de negociações caso haja proposta concreta. 
 
O professor Júlio César, da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Arnulpho Mattos, lembrou que a liminar que declarou a greve ilegal estabeleceu multa diária ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes) de R$ 20 mil. Ele sugeriu que, em vez de pagar os R$ 20 mil de multa, os professores deem aula de cidadania para 20 mil pessoas na rua. 
 
Os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial para 2014, com aplicação da Lei do Piso; revisão dos planos de cargos, carreiras e salários vencidos; e eleição direta para direção escolar.
 
  

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