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? Glecy Coutinho será homenageada pelo 21º Vitória Cine Vídeo

Aos 80 anos, Glecy Coutinho é dona de uma trajetória que se confunde com a história recente da cultura do Espírito Santo. Sempre esbanjando lucidez, boa memória e simpatia, ela será a homenageada capixaba do Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo. O evento acontece entre os próximos dias 12 e 17 de setembro, no Theatro Carlos Gomes, em Vitória (assista ao vídeo com a entrevista de Glecy Coutinho no final da matéria).
 
Filha mais velha de uma família de seis irmãos, Glecy Coutinho passou a maior parte de sua infância e adolescência em João Neiva, norte do Estado. Foi nessa época que Glecy conheceu o cinema e se percebeu atraída pelo jornalismo. Ainda em João Neiva, ela foi professora e experimentou o teatro amador. De lá, saiu em 1959 quando se casou e foi morar em Vitória.
 
Em 1978, Glecy Coutinho se formou na primeira turma de jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo, mas, desde 1964, já atuava no jornal A Gazeta. Foi a primeira mulher a ser contratada pelo veículo e onde trabalhou por cerca de 20 anos. Em 1976, também passa a ser repórter da TV Gazeta, ao mesmo tempo que atuava como repórter de cultura no jornal impresso.
 
É graças ao trabalho de repórter que Glecy entra em contato com a produção cinematográfica. No início dos anos de 1980, ela vai apurar uma matéria sobre as gravações do filme “Corpo a Corpo”, de Iberê Cavalcanti, que aconteciam em Guarapari. A reportagem lhe rendeu um trabalho de atriz e de continuista do longa-metragem que foi lançado em 1984.
 
Desde então, passou a fazer trabalhos como continuista, produtora e atriz de filmes capixabas. Em 1997, Glecy lançou a ficção “Eu sou Buck Jones”, produção que conta sua direção e roteiro. De 1965 a 1970, ela fez parte do grupo de teatro Praça Oito e, entre 1979 e 1995, foi professora do Curso de Comunicação Social da Ufes. Com três filhos e cinco netos, Glecy ainda possui duas peças de teatro e um roteiro de filme escritos.
 
Na gestão pública, foi diretora do Departamento Estadual de Cultura de 1983 até 1987, é obra desse período a criação do Centro Cultural Carmélia Maria de Souza. Em seguida, foi diretora do Diário Oficial por cerca de dois anos. Glecy também atuou na Escola de Serviço Público do Espírito Santo, foi chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo e, de 2007 a 2012, foi a Secretária Municipal de Cultura e Turismo de João Neiva.

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