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Filme retrata a amizade entre o dono de um hotel e seu empregado

 
O realismo fantástico de Wes Anderson está de volta em O Grande Hotel Budapeste. O diretor conhecido por obras como O Fantástico Sr. Raposo (2009) e Moonrise Kingdom (2012), agora conta a história de um velho escritor (Tom Wilkinson) na época em que ele trabalhou no hotel europeu e conheceu o dono do lugar, que por sua vez lhe contou a história de como se tornou o dono do hotel.
 
Apesar de ser uma história dentro da outra, as passagens de tempo e os espaços dentro do filme são bem trabalhados. Os dois narradores são bem distintos o que faz com que cada momento tenha suas próprias características.
 

 
O Grande hotel Budapeste é livremente inspirado em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, na década de 40. A trilha sonora, a composição dos cenários e os figurinos são também muito bem trabalhados e desenvolvidos para se adequar a estética de Wes Anderson. 
 
Ambientado em 1932, o filme reafirma a marca do cinema de Wes, com muitas cores, cenários simétricos e personagens excêntricos. Essas características exóticas tem feito o diretor americano despontar no universo do cinema independente. 
 
Serviço
 
O Grande Hotel Budapest (The Grand Budapest Hotel, Reino Unido/Alemanha, 2014, 100 minutos, 14 anos) 
 
Cine Jardins: Shopping Jardins: Sala 1. 19h15. 21h15. (exceto quinta-feira)

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