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Vila Velha recebe título de ‘Cidade do Estado que Mais Mata Ciclistas’

Nessa segunda-feira (18), Vila Velha vai receber dos cicloativistas capixabas o certificado de “Cidade do Espírito Santo que Mais Mata Ciclistas”. O ato, que acontece a partir das 18h em frente à Prefeitura em Coqueiral de Itaparica, foi motivado pela morte de dois ciclistas em exatas duas semanas e vai cobrar medidas das autoridades do município. 
 
Haverá também um Bike Ghost em memória das vítimas. Geralmente, o Bike Ghost é realizado no local do acidente, mas desta vez, pela carga simbólica, será realizado em frente à sede do Executivo municipal.
 
“Queremos dar visibilidade, afinal uma vida a mais se foi. E cobrar uma posição da prefeitura”, diz o cicloativista Fernando Braga. Em nenhum dos dois casos, um estudante no dia 31 de julho em Santa Inês e um homem não identificado no último dia 14 na Rodovia Darly Santos, e ambos atropelamento por caminhão, a prefeitura se manifestou. Em março, uma van atropelou e matou um ciclista no Centro.
 
Entre as principais cidades da região metropolitana, Vila Velha é a que mais registra ciclistas. A maioria são trabalhadores, que lançam mão da bike como meio de transporte para economizar o dinheiro do ônibus. No entanto, as condições para que o ciclista pedale em segurança pelos 25 quilômetros de ciclovias da cidade ainda são precárias. 
 
Braga diz que em 27 de maio cicloativistas de Vila Velha protocolaram na prefeitura um conjunto de reivindicações para reformular esse quadro de insegurança. 
 
O documento pede implantação de sinalização e correção da existente, melhoria nos traçados das ciclovias, discussão com as comunidades sobre a implantação dos sistemas binários (já que, onde há binário, há aumento da velocidade dos carros), fiscalização (velocidade dos carros e trânsito pesado, como os pesados caminhões que transitam pela região de Paul), campanhas educativas na mídia, ações nas escolas.
 
Pede ainda ações de infraestrutura cicloviária (paraciclos, bicicletários, ciclovias, ciclorrotas), conectividade entre ciclovias, paraciclos nas zonas de estacionamento rotativo (medida saudável de restrição ao carro, mas deve vir acompanhada de um “plano b”, ou seja, ume estímulo para uso de outro modal). 
 
Mas até agora as solicitações dos cicloativistas permanecem sem resposta ou posição da Prefeitura de Vila Velha.

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