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Governo federal tenta concluir norma para áreas de refúgio em lavouras transgênicos

As normas para as áreas de refúgio, onde são plantadas sementes tradicionais em lavouras transgênicas, poderão ser concluídas nesta quinta-feira (21), quando acontecerá uma reunião entre representantes de associações de produtores rurais e de empresas de biotecnologia e o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Luís Eduardo Rangel, como informou o jornal Valor Econômico, em sua edição online. As áreas de refúgio ainda não são regulamentadas no Brasil. 
 
A coordenação regional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) está reunida nesta semana e uma das pautas das discussões é o estabelecimento das áreas de refúgio. O MPA no Espírito Santo terá na próxima semana um posicionamento definido sobre a implantação dessa técnica.
 
No último mês de maio, o Valor noticiou a preocupação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o ataque de lagartas a lavouras transgênicas do milho Bt, que foi supostamente desenvolvido com gene de ação inseticida. De acordo com a reportagem, a CNA estudava a empregabilidade do refúgio, na tentativa de diminuir a proliferação de insetos resistentes ao transgênico.
 
Ainda em maio, em nova reportagem do Valor, Fernando Valicente, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, afirmou que a falta das áreas de refúgio é um agravante do problema com a lagarta. Na reportagem, também é exposto que a variedade Bt demandou maior uso de agrotóxicos e, consequentemente, aumentou o custo da produção.

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