O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral julgou na tarde desta terça-feira (30) mais quatro pedidos de renúncia de candidatos proporcionais. Entre eles está o ex-deputado federal Jurandy Loureiro (PRB). A maioria dos candidatos que pede renúncia é de partidos pequenos ou que estão em desvantagens dentro da coligação em que estão colocados.
Em alguns casos, o problema é a diferença entre os grandes e os pequenos partidos dentro das coligações. Até o material de campanha distribuído é diferente. É o que aconteceu, por exemplo, com o PRP, que dentro da coligação ao lado do PMDB e PSDB, tem muitos de seus candidatos reclamando da diferença de tratamento entre os proporcionais da coligação.
Algumas candidaturas sofreram renúncia por mudança na disputa, como Reginaldo Loureiro (DEM), que saiu da disputa estadual e passou para a disputa federal. Neste campo, são dez renúncias. A falta de recursos para os proporcionais é um dos principais motivos das desistências.
As apostas dos doadores de campanha estão bastante específicas este ano e com a dificuldade dos candidatos em convencer os eleitores as desistências estão mais intensas do que nos anos passados. Outra situação é uma já conhecida pelo mercado político, de candidatos que têm uma votação menos densa e vão perdendo o fôlego no decorrer da disputa.
Muitos candidatos não fazem o requerimento no tribunal pela renúncia, mas correm o risco de serem denunciados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que fiscaliza a função dos candidatos fantasmas, ou seja, aquelas pessoas que registram a candidatura só para compor a chapa. Como recebem recursos para o partido, devem disputar a eleição.