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Deputados derrubam urgência sobre plano de carreira do Idaf

Os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) vão ter que esperar a vontade política dos deputados e do Executivo para que o projeto que muda altera o plano de carreira no instituto seja novamente apreciado pela Assembleia.
 
Depois de 15 sessões acompanhando a novela que se tornou a protelação da votação da urgência do projeto, os servidores viram os deputados rejeitarem o regime na sessão desta quarta-feira (22). Os servidores saíram decepcionados das galerias. Eles já sabiam, desde essa terça-feira, que a manobra para derrubar a urgência seria efetivada. 
 
Os servidores continuam defendendo que a alteração já foi feita em pelos menos 20 estados, que criaram o cargo de fiscal. Os servidores acompanharam a votação na manhã desta quarta como têm feito desde que a novela da urgência começou. Apesar do desânimo, não houve nenhuma manifestação mais exaltada, além dos cartazes que, aliás, foram mal recebidos por alguns deputados. Gilsinho Lopes (PR) reclamou das frases ofensivas de alguns cartazes expostos nos vidros da galeria. 
 
Ele se referia a um cartaz trazendo a frase “Amaro Neto tinha razão”. O cartaz tirou o deputado do sério. A frase fazia menção à afirmação do deputado eleito pelo PPS de que a obstrução era uma “palhaçada”. Gilsinho afirmou na tribuna da Casa que essas afirmações faziam com que os deputados que estavam do lado dos servidores ficassem contra.
 
Com a tramitação normal, os servidores acreditam que o projeto só será votado no próximo ano. A alegação dos deputados era de que a mudança na nomenclatura das carreiras do Idaf, que segue orientação do Ministério da Agricultura, de Agente em Desenvolvimento Agropecuário e de Técnico em Desenvolvimento Agropecuário, causaria impactos financeiros nas contas do novo governo.
 
Os requerimentos constavam no Expediente sujeito à deliberação desde a sessão ordinária de 17 de setembro, mas, com a obstrução do quórum nas últimas sessões, só foram à votação nesta quarta, sendo rejeitados por 12 votos a 7. A matéria, então, seguirá sua tramitação normal nas comissões da Casa. A atualmente o projeto está sob análise da Comissão de Justiça da Casa.

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