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Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra esquema da Telexfree

A Polícia Federal, com auxílio de auditores da Receita Federal, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (24), uma nova fase da Operação Orion, que investiga a suporta prática de crimes financeiros relacionados às atividades da Telexfree. De acordo com a PF, as equipes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Vitória e Vila Velha. No entanto, a instituição não revelou o resultado da operação sob justificativa de que as investigações estão sob sigilo judicial.

As informações preliminares dão conta que os mandados expedidos pelo juízo da 1ª Vara Federal Criminal de Vitória tinham como alvo os endereços de pessoas e empresas ligadas às atividades da empresa Ympactus Comercial, que representa a marca Telexfree no País. Foram expedidos três mandados para o município de Vila Velha e outro para Vitória.

Na primeira fase da operação, em julho passado, as equipes da PF e da Receita Federal apreenderam documentos contábeis, cópias de contratos, além de veículos e dinheiro em espécie em vários endereços, entre eles, a sede da Ympactus, na Enseada do Suá, em Vitória. A análise daquela documentação e das movimentações financeiras dos investigados conduziu à segunda fase da Orion, que tem por objetivo recuperar parte do dinheiro obtido com os investimentos feitos por centenas de milhares de pessoas na Telexfree.

Segundo a Polícia Federal, os responsáveis pela empresa podem responder pelos crimes tributários na atuação dos divulgadores, além de suposto crime contra a economia popular, com formação de pirâmide financeira, estelionato e de induzimento à especulação. As investigações contra a Telexfree foram iniciadas em dezembro do ano passado após o recebimento de denúncias da formação do esquema de pirâmide.

Em julho, o delegado Rodrigo de Luca, então responsável pelas apurações, afirmou que a Telexfree pode ser considerada como pirâmide: “Eles oferecem o serviço VoIP (telefonia via internet), mas a pessoa não fazia uso. O rendimento dos investidores era baseado na entrada de novos divulgadores. Sem a inclusão de novas pessoas ao esquema, a tendência é dessa pirâmide desmoronar”. Na ocasião, ele afirmou que o caso era “uma das maiores fraudes já registradas”.

O nome da operação faz alusão às Grandes Pirâmides da Planície de Gizé no Egito tendo em vista que as Pirâmides do Egito estão perfeitamente alinhadas à constelação Orion. A segunda fase da operação contou com a participação de 20 policiais federais e 12 auditores da Receita Federal.

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