Acontece nesta quinta-feira (30) a última reunião de trabalho de desenvolvimento do Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo. O documento está em elaboração pelo Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Estado (Iases), com ajuda das demais secretarias de Estado, incluindo a de Justiça (Sejus) e a de Ações Estratégicas (Seae), mais a parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), responsável pela consultoria.
A construção do plano também conta com a participação dos conselhos regionais e municipais, tanto os de assistência social quanto os dos direitos da criança e do adolescente; e com a contribuição de profissionais da área e de representantes das prefeituras, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), da Defensoria Pública do Espírito Santo (DPE-ES) e do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
“Precisamos ver o atendimento socioeducativo dentro do contexto das cidades, pensando na educação, na saúde, na segurança pública, na cultura, no desenvolvimento urbano, na mobilidade e em tantos outros fatores sociais, para que a gente possa, de uma forma mais complexa, traçar metas e ações que contribuam para uma mudança social de fato, preocupados tanto nas metas de ressocialização quanto nas ações de prevenção voltados a esses jovens e adolescentes”, pondera o secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas, Álvaro Duboc.
Desenvolvimento
A construção do plano começou em maio deste ano e, desde então, são realizadas reuniões periódicas. Uma delas, em setembro, aconteceu durante o Primeiro Encontro de Mobilização do Plano Estadual do Atendimento Socioeducativo, com a participação de aproximadamente 150 profissionais da área pública de assistência social e de ações socioeducativas voltadas a crianças, adolescentes e jovens.
Nesses meses de construção, foram levantados dados e informações para ajudar a montar o diagnóstico da área socioeducativa, abrangendo todo o território estadual, para que, em seguida, o grupo pudesse apontar quais as metas e as ações necessárias para curto, médio e longo prazo. O plano tem período inicial de 10 anos de implantação, e conta com a colaboração da consultora Karyna Spozato.