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Ministério da Saúde estuda distribuir medicamento para usuários de crack e cocaína

O Ministério da Saúde está estudando a possibilidade de disponibilizar o medicamento risperidona gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS) a usuários de crack e cocaína, no tratamento terapêudico da dependência. Através de consulta pública, o Ministério também tem pesquisado a disponibilidade de fornecer o medicamento a pacientes com Transtorno Afetivo Bipolar.
 
O remédio é prescrito por psiquiatras para auxiliar no tratamento de dependencia química. Entretanto, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec) já produziu um relatório se dizendo contra a incorporação do medicamento ao sistema para esse fim, por compreender que não existem dados suficientes para comprovar sua eficácia no tratamento. Além de não apontar melhora nos quadros de irritabilidade e agressividade resultantes do vício, o estudo também indica efeitos colaterais e piora no quadro de fissura – desejo de utilizar a substância – durante uso do medicamento.
 
O relatório também aponta o custo de manter a distribuição deste medicamento. Levando em consideração somente os 370 mil usuários de crack nas capitais, estima-se que a distribuição gratuita custaria mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos.
 
O antipsicótico tem efeito na regulação dos receptores de serotonina e dopamina, hormônios que atuam na sensação de prazer e alterações emocionais. O medicamento já é disponibilizado pelo SUS para o tratamento de esquizofrenia e em 2015 também será fornecido aos pacientes autistas.

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