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Moradores de Paul cobram estudos e pedem melhorias no bairro

Moradores de Paul, em Vila Velha, requereram à Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) a apresentação dos estudos de impacto das obras de ampliação do Porto de Vitória. A solicitação foi feita em reunião entre representantes da comunidade, da Codesa e do Ministério Público Estadual (MPES), realizada no início de novembro.  Tais obras integram a segunda etapa das obras de ampliação do porto, cuja ampliação de a profundidade prevê a dinamitação das rochas nas proximidades do Morro do Atalaia.
 
Na ocasião a Codesa apresentou o projeto. O método como este será desenvolvido provocou o receio da comunidade. As explosões acontecerão na encosta do Morro do Atalaia, a cerca de 70 metros dos tanques de armazenamento de combustíveis instalados a região – e que ainda inspiram preocupação entre os moradores, mesmo que a remoção dos mesmos já tenha sido determinada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) em meados deste ano.
 
Segundo o presidente do movimento comunitário de Paul, Paulo César Fróes, a Codesa defendeu que as obras transcorreriam sem problemas para a comunidade. A companhia deu o exemplo uma obra semelhante realizada em São Paulo. Mas a comunidade respondeu que se trata de regiões com formação geológica diferentes. A região de Paul, explica Paulo César, é formada por morros interligados. Portanto, a tendência é que a explosão em um ponto se estenda para outros. 
 
Daí a preocupação com os enormes tonéis de combustíveis e, naturalmente, com avarias nas casas de moradores com mais de 50 anos de residência na região. Além de estudos e dos responsáveis por sua feitura, os moradores também cobraram a apresentação das condicionantes estabelecidas para a realização das obras.
 
Paulo César também diz que os moradores cobraram melhorias no bairro e que, principalmente, estas sejam realizadas no curso das obras. Ele lembra o caso do aterro de um mangue para permitir a ampliação de um pátio do Cais de Capuaba. Como as águas pluviais ficaram sem vazão, o efeito foi o agravamento dos alagamentos no bairro, sobretudo nos arredores do Supermercado Epa. Um dos pedidos, portanto, é devolver a vazão dads águas pluviais na área.

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