Os moradores da Ilha do Boi bem tentaram, tentaram e tentaram apresentar à Prefeitura de Vitória uma proposta de mobilidade na região da Enseada do Suá. Em vão. Foram ignorados. A prefeitura então elaborou um projeto próprio, que seria apresentado à comunidade nesta quarta (25). Seria. Os moradores rejeitaram o projeto oficial e solicitaram o adiamento da reunião.
Na segunda-feira (23), a Associação de Moradores e Proprietários da Ilha do Boi (Ampib) decidiu que a reunião foi marcada pela prefeitura em horário ingrato para a maioria dos moradores, uma vez que muitos trabalham. Segundo a prefeitura, uma nova reunião será agendada.
Nessa terça-feira (24), o engenheiro civil Paulo Pinho participou de uma reunião entre moradores do bairro e integrantes da prefeitura para discutir o projeto elaborado por uma comissão da Ampib. Saiu de lá com a impressão de que ele não foi sequer analisado, já que fora apresentado à PMV em dezembro do ano passado.
Segundo Pinho, a Ampib está com a posição de que a prefeitura analise a ideia da associação. “Pelo menos diga se funciona ou não funciona e por quê. Atrapalhar o que está funcionando hoje é o que não admitimos”, diz. Os moradores só aceitam discutir mudanças para o escoamento de fluxo do bairro, hoje apontado como o principal problema de mobilidade da região. A discussão de mudanças na entrada é rejeitada.
A proposta da mão inglesa é criar uma alternativa de acesso à Avenida Américo Buaiz para aliviar o cruzamento com a Avenida José Miranda Machado. Segundo a prefeitura, filas de veículo de até 130 metros se formam na saída do Shopping Vitória e do bairro nos horários de pico. A proposta torna a Marília de Rezende Scarton Coutinho, hoje no sentido Centro-Ilha do Boi, em mão dupla.
