As empresas que degradam o norte capixaba e em particular o município, como a Aracruz Celulose (Fibria), Petrobras, Infinity Bio Energy, Donati Agrícola – do prefeito Jorge Donati (PSDB), Suzano Papel e Celulose e Alcon vão pagar a conta para elaboração do Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) de Conceição da Barra.
Estas empresas são as responsáveis pela destruição do bioma mata atlântica em vastas regiões do Estado e, particularmente, em Conceição da Barra e São Mateus. A Lei Federal 11.428/2006 determina a delimitação de áreas prioritárias para a conservação, recuperação e uso sustentável da mata atlântica.
A prefeitura de Conceição da Barra informou que contou com a Fundação SOS Mata Atlântica na discussão com as empresas, que levaram ao compromisso do financiamento do PMMA.
No Espírito Santo, os municípios não deram atenção ao Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. E era exatamente o município de Conceição da Barra que aparecia no mapeamento como ''mobilizado'', que é o estágio mais inicial de produção do plano.
A Fundação SOS Mata Atlântica previa que os municípios de Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins (região Serrana) e Anchieta (litoral sul) fossem os primeiros do Estado a elaborar o PMMA, no segundo semestre deste ano. Os três municípios foram indicados por organizações ambientalistas, em reuniões com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), mas ainda conseguiram tirar os planos do papel.
Em tese, como se vê no site do programa, aprovado pelos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, o PMMA garante aos territórios dos municípios que estão na região de mata atlântica a defesa, a conservação e a recuperação da vegetação nativa. Em Conceição da Barra são as empresas que destruíram e destroem o município que estabelecerão tais prioridades.
