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Estudantes protestam na Sedu por superlotação de salas de aula

Um dia após a polêmica audiência pública da “Escola Viva”, a secretaria de Educação do Estado, foi alvo de um protesto. Alunos da escola Maura Abaurre, no bairro Vila Nova, em Vila Velha, fizeram uma manifestação contra a superlotação das salas de aula. Eles foram recebidos pelo subsecretário Eduardo Malini, que disse desconhecer a situação.
 
Segundo a estudante Eduarda Ayme, do terceiro ano matutino, a escola está em reformas e os alunos foram transferidos para um prédio alugado, onde funcionava a antiga faculdade Ateneu, no bairro Residencial Coqueiral. Mas a situação, segundo a aluna, está insuportável na escola. 
 
Em sua turma, 48 estudantes dividem um espaço com capacidade para 30 alunos. Há apenas um ventilador, que não dá conta do calor da sala. Pela manhã, a escola atende o ensino médio, à tarde, parte do ensino fundamental e duas turmas do ensino médio. O espaço não comporta o número de alunos, não há refeitório e as salas de aula são pequenas. 
 
O grupo de alunos foi recebido pelo subsecretário Eduardo Malini, que entregou aos alunos um documento da Secretaria, que aponta um número de 24 alunos em cada sala. Os estudantes saíram da reunião com promessas de que a situação será estudada, mas o retorno para a escola no bairro Vila Nova só acontecerá em 2016, quando serão concluídas as obras na escola. 

Quatro escolas passaram por reformas em Vila Velha, as obras somam mais R$ 20 milhões para a Educação de Vila Velha. Além da Maura Abaurre, também receberam intervenções as escolas Barão do Rio Branco, Benício Gonçalves e Professor Agenor Roris, que pode ser uma das escolas a receber o projeto “Escola Viva”.

 
Protesto na Serra
 
Aliás, o projeto Escola Viva foi alvo de protesto na manhã desta quarta-feira (18) na Serra. Durante quase três horas os estudantes fecharam os dois sentidos da avenida Talma Ribeiro, que liga a ES 010 à avenida Cevit, na Serra.
 
Os estudantes manifestavam contra as mudanças propostas pelo projeto Escola Viva, que foi duramente criticado por professores durante audiência pública nessa terça-feira (17) na Assembleia.
 
A principal queixa dos estudantes serrano é que, com o projeto, eles teriam que estudar longe de casa, já que os alunos do ensino fundamental devem ser transferidos para a escola poder funcionar em período integral para o ensino médio. 

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