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Ferraço defende a ???santidade??? da CPI da Sonegação

A CPI é santa. A afirmação foi do presidente da Assembleia Theodorico Ferraço (DEM), na sessão desta segunda-feira (23), ao se referir à CPI da Sonegação. Ferraço afirmou ainda que “ninguém deve questionar a intenção da comissão. A fala de Ferraço pareceu uma resposta à impressão passada à classe política de que a CPI teria o objetivo de reabilitar a imagem dos ex-prefeitos presos na Operação Derrama.
 
Ferraço usou como justificativa para defender a CPI uma reportagem publicada no jornal A Gazeta nesse sábado (21), em que a Petrobras é apontada como fraudadora do fisco estadual em R$ 66 milhões. Ferraço afirmou que a CPI vai “devolver” os recursos aos municípios, já que vai identificar os sonegadores. 
 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para apurar supostas irregularidades no pagamento e sonegação de impostos de empresas que atuam na produção e exploração de petróleo e gás natural, vai realizar a primeira reunião nesta quinta-feira (19), às 9 horas. Mas surge imersa em dúvidas. 
 
Isso porque, os defensores da Comissão estão direta ou indiretamente ligados ao caso. Ferraço teve a mulher, Norma Ayub (DEM), entre os ex-prefeitos presos, além de Edson Magalhães (DEM) e Guerino Zanon (PMDB), que estiveram 50 dias presos no início de 2013. Zanon, aliás, faz parte da CPI, o que para os meios políticos deixa transparecer o interesse político dos trabalhos. 
 
Magalhães, que não faz parte da Comissão, também tem deixado transparecer uma tendência do grupo em tentar reverter o jogo, disparando contra o ex-presidente do Tribunal de Contas, Sebastião Carlos Ranna. Ferraço também não faz parte da Comissão e é o presidente da Casa, que vincula o comprometimento dos deputados com a movimentação.
 
A CPI foi proposta pelo deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) e conta também com os deputados Pastor Marcos Mansur (PSDB), vice-presidente; Cacau Lorenzoni (PP), relator; e Padre Honório (PT) e Guerino Zanon (PMDB), membros efetivos.

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