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O sucessor

Se o governador Paulo Hartung (PMDB) mantiver a posição de não disputar a reeleição para o governo em 2018, como vem dizendo aos seus interlocutores, quem será escolhido o seu sucessor? O vice-governador Cesar Colnago (PSDB) seria a primeira resposta, mas será mesmo?
 
O governador vem mantendo um silêncio ensurdecedor sobre seus movimentos políticos, mas já vez algumas movimentações que encheram o cenário político de dúvidas. As aproximações com o ex-prefeito da Serra Sérgio Vidigal (PDT) estariam caminhando para uma sugestão de que o pedetista poderia estar nos planos do governador para 2018. 
 
Mas pensar que Cesar Colnago abriria mão da vaga de mão beijada é demais. Hartung parece tentar controlar o voo do tucano. Seu vice vai coordenar um setor sensível do governo. Ele vai coordenar os projetos sobre drogas e Ocupação Social. Isso pode lhe trazer vitrine, mas se ela será positiva ou negativa é que é a questão. 
 
A julgar pela malfadada proposta da Escola Viva, dá para ver que o governo não está muito por dentro da realidade do Estado para fazer um projeto que vai mexer nas áreas de risco social. Se o “Ocupação Social” seguir o mesmo caminho da Escola Viva, Colnago que se prepare para o desgaste político. 
 
Outra dúvida sobre 2018 é o senador Ricardo Ferraço (PMDB). Está claro que ele está fora dos planos do governador, o que deve contribuir para o comportamento incerto do presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), pai do senador.  Como ele vai se portar na sucessão estadual também desperta expectativa nos meios políticos. 
 
Mas a principal curiosidade é como estará o ex-governador Renato Casagrande (PSB) em 2018. Se ele vai disputar, se vai apoiar alguém, se haverá desgaste de Paulo Hartung no processo, o que o fortaleceria. Enfim, há muito “SE” solto no ar. 
 
Fragmentos:
 
1 – O senador Ricardo Ferraço (PMDB) está querendo colocar a presidente Dilma em maus lençóis. Quer que ela, em plena crise com a base, vete o projeto que aumenta o repasse para o fundo partidário. Enviou até ofício a presidente.
 
2 – Diante das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo para melhorar as contas públicas, argumenta o senador, “considero um despropósito aumentar os recursos destinados aos partidos”.

 

3 – Que é, é. Mas com esse clima político em Brasília, vai ser difícil a presidente fechar a torneira dos partidos assim. O projeto aprovado recentemente aumenta em 200% do valor destinado ao fundo partidário.  

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