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O deputado Sérgio Majeski é uma andorinha que está fazendo ninho na Assembleia Legislativa. A começar por uma linha de independência que foge aos padrões da Casa. Ou se é governo ou se é oposição (só na teoria). Tratando-se de uma a Assembleia que é subjulgada ao governador Paulo Hartung, quando surge uma figura dessas, é preciso botar holofotes nela. A discussão que ele conduz no caso da Educação, é de quem é autoridade na matéria. A repercussão de suas intervenções ganhou o Estado. Na discussão sobre a redução da maioridade penal, na sessão desta quarta (1) na Assembleia, Majeski mais uma vez mostrou equilíbrio e bom senso. Conduziu sua fala dentro do campo social, como, de fato, deveria se enxergar um problema tão complexo e polêmico. 
 
 
Cuidados
Que o deputado tucano não se seduza que irá topar pelo caminho para levá-lo a lugares mal iluminados, como, por exemplo, as escadarias do Palácio Anchieta. 
 
Caminhos
Não diria que Majeski é o único dessa legislatura. Falo no desalinho dos padrões, que é o caso do deputado. Pois dentro dos padrões há outros destaques, como também há expectativas que outros se livrem dos temores de PH. 
 
Cabo de guerra
Não vou deixar passar em branco, por exemplo, das atitudes do deputado Enivaldo dos Anjos (PSD). Velho cabo de guerra, o deputado vem batendo de frente e mostrando independência. 
 
Missão impossível
É preciso registrar o desempenho do vice-governador César Colnago (PSDB) na entrevista que deu à Rádio CBN-Vitória, na manhã desta quarta (1). É verdade que a missão do tucano era inglória: tentar convencer o ouvinte de que o governo tem dinheiro, mas não pode gastar. A jornalista Fernanda Queiroz apertou e Colnago, sempre tão diplomata com a imprensa, demonstrou irritabilidade em alguns momentos. Defender o governo Hartung se tornou uma missão impossível. 
 
Missão impossível 2
O comportamento de Colnago revela que o clima é pesado no governo. O tucano fugiu à cordialidade que sempre foi o forte dele. Em situações embaraçosas, ele sempre se portou com muita tranquilidade, o que não ocorreu hoje pela manhã. O que leva a crer que realmente o governo esbarrou nos R$ 630 milhões, que foram para o seu caixa. Numa hora em que o próprio vice foi pego dizendo que deixaram o caixa do governo liso. 
 
Bombeiro
Colnago foi destacado pela sua boa lábia para fazer o papel de bombeiro do governo. Ele precisava apagar o incêndio sobre as críticas ao Palácio Anchieta e, de quebra, jogar nas costas de Casagrande a responsabilidade por ter “quebrado o Estado”. 
 
Sumida
Embora as polêmicas sejam em torno do Demonstrativo do Resultado Primário dos dois primeiros meses do ano, Hartung preferiu tirar a secretária Ana Paula Vescovi de circulação. Parece que ela não estava convencendo ninguém.
 
Pensamento 
“A água e o tempo são irmãos gêmeos, nascido do mesmo ventre”. (Mia Couto).

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