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Representantes de provedores regionais debatem fortalecimento do setor

Fotos: Leonardo Sá/Porã

 
Vitória foi sede, nesta quarta-feira (8) do 13º Encontro Provedores Regionais que reuniu empresários do setor de banda larga para debater a universalização dos serviços. Os pequenos provedores, mais do que levar banda larga para localidades do campo e da cidade, movimentam a economia local e promovem a inclusão social. 
 
O evento é realizado em todo o País para fazer a atualização e integração de profissionais da área. Estes profissionais são essenciais para capilarizar o acesso à banda larga. No encontro desta quarta-feira havia representantes de 40 municípios do Estado. 
 
Um dos expositores do encontro foi Artur Coimbra (foto à esq.), diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações. Segundo ele, atualmente apenas 45% dos municípios do Brasil tem fibra óptica, o restante se conecta por rádio, que é uma tecnologia menos confiável. A expectativa do ministério aumentar o índice para 90% dos municípios com fibra óptica. 
 
O material, além de ser mais confiável e duradouro, proporciona velocidade mais rápida de internet e telefonia. O Ministério das Comunicações tem um conjunto de ações para pequenos provedores, que passam pela redução dos custos com tributação e regulação; acesso sem fio; disponibilização de rádio frequência; e financiamento, através da criação de um fundo garantidor de pagamentos. Este fundo está sendo desenhado pelo ministério em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
A diretora técnica do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodest), Sylvia Abaurre, que também é coordenadora do grupo de Infovias Digitais da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep), ressaltou que a autarquia pretende ser o ponto focal de articulação com os pequenos provedores. 
 
Ela ressaltou que os proprietários de pequenos provedores no Estado precisam se reunir em uma associação para que todos os atores possam construir modelos conjuntos. Além disso, o Estado pode articular com a Telebrás, com o governo federal, com municípios e buscar linhas de financiamento com o BNDES e com o Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes) para o fomento dos negócios. 
 
   
 
   

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