A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pó Preto da Assembleia Legislativa terá que ouvir a Aracruz Celulose (Fibria). A empresa é localizadas no município de Aracruz, norte do Estado. Seus poluentes cheiram mal. Neste aspecto, são diferenciados do pó preto das poluidoras da Grande Vitoria, Vale e ArcelorMittal. Os “puns” da empresa são sentidos até a 15 quilômetros das usinas.
A CPI colocou na lista a Vale. Foi forçada a reconvocar o presidente da empresa, Murilo Ferreira, para o dia 23 próximo, às 14 horas.
Murilo Ferreira procurou fugir da CPI, e simplesmente informou que não iria, enviando representantes. Confrontada, a CPI teve que reconvocar o presidente da poluidora. A CPI também convocou a Samarco.
Em relação à Aracruz Celulose (Fibria) o presidente da Associação Capixaba de Meio Ambiente (Acapema), Mário Camilo, confirmou que o mal cheiro que sai das chaminés da empresa ainda são sentidos.
São intensos nas proximidades das três usinas, em um raio de cinco quilômetros. E, mais espaçadamente, podem ser sentidos até a 15 quilômetros do local.
São “emissões bastante visíveis e intensas”, ressalta o presidente da Acapema, a mais antiga das ONGs ambientais do Estado.
Para o presidente da ONG, a Aracruz Celulose terá que ser ouvida pela CPI. Em relação ao mal cheiro e aos danos produzidos pelas chaminés da empresa, o presidente da Acapema destaca que a população do entorno das usinas está um pouco acomodada.
A empresa não polui só o ar. Por décadas a Aracruz Celulose lançou dioxinas, substância altamente cancerígena, entre vários outros poluentes, diretamente no mar.