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Será vantagem?

O processo eleitoral de 2016 é cheio de incertezas. A possibilidade de a reforma política por fim à reeleição e unificar as eleições em 2018 pode mudar a configuração do cenário do ano que vem. A questão é: vai valer a pena disputar a eleição para ficar apenas dois anos na gestão e depois ter de disputar outro cargo? Que marca se poderá deixar em apenas dois anos de gestão?
 
Outra questão, ainda mais complicada de se avaliar, é se essa movimentação de prefeitos e adversários para ter o governador Paulo Hartung (PMDB) em seus palanques. Mas a julgar pelo início do governo há que se pensar se será mesmo vantagem ter o governador na campanha.
 
As primeiras ações do governador têm sido muito impopulares, com cortes de verbas de áreas sociais e imposição de projetos sem diálogo. Além disso, a adoção de uma política de perseguição ao ex-governador Renato Casagrande (PSB) tem sido identificada pela classe política e também desgastado o peemedebista. 
 
Hartung teria como objetivo conquistar o maior número de prefeituras no próximo ano. Isso seria importante para fortalecer sua base política. Ou seja, é mais importante para o governador entrar na eleição do próximo ano do que para os prefeitos. Esses, principalmente, os da Grande Vitória, devem avaliar o vai agregar em suas campanhas, sem sobrecarregá-las. 
 
É preciso considerar ainda que os gestores não estão bem. Os prefeitos da Grande Vitória foram eleitos com o discurso da mudança e precisam se viabilizar. Culpam a crise nacional, mas para quem mora no município, o alvo principal é o gestor local. 
 
Por isso, precisam mostrar serviço e escolher muito bem suas companhias. A eleição é local, então o apoiador é que tem que trazer votos para o candidato e não o contrário. 
 
Fragmentos 
 
1 – Como vem fazendo em todas as ocasiões em que seu governo é atacado, ex-governador Renato Casagrande (PSB) usou sua página no Facebook nesta sexta-feira (15) para defender seu ex-secretário de Saúde Tadeu Marino.
 
2 – O socialista afirmou que o atual governador revira gavetas e armários atrás de algo para sustentar o discurso desorganização do Estado. “Como não encontrou nada que servisse a essa finalidade, aproveitou a fala do ex-secretário de saúde Tadeu Marino na CPI dos Empenhos para, mais uma vez, distorcer a realidade dos fatos”, disse.
 
3 – O ex-governador reafirmou que não houve despesa sem cobertura. “Houve, sim, atraso no pagamento por falta de repasse dos recursos do governo federal, que foi efetivado integralmente em janeiro de 2015”, afirmou.

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