O PT de Cachoeiro de Itapemirim (sul do Estado) vive um momento delicado. Além das questões nacionais, que refletiram no partido no País todo, a conjuntura local também tem suas complicações. Desenrolá-las será tarefa do novo presidente municipal da sigla, o vereador Professor Léo. Ele vai conduzir o PT no período eleitoral e pode ser inclusive o nome do partido na disputa de 2016.
Isso porque, paira no mercado político a dúvida sobre a permanência do candidato preferencial, o deputado estadual Rodrigo Coelho, no PT. Com o fim do segundo mandato do prefeito Carlos Casteglione, o partido deve trabalhar a sucessão num cenário desfavorável.
Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (23), o novo presidente do partido fala sobre as articulações que podem colocá-lo à frente do palanque petista em 2016. Ele garante que o partido não vai abrir mão da disputa, da qual participa desde a década de 1980.
Segundo suplente de deputado federal, o vereador que teve 15 mil votos na eleição de 2014, sendo 12.500 em Cachoeiro, Professor Léo conta na entrevista sua trajetória política, a relutância em se filiar ao PT, e a determinação de ficar para “apagar a luz” se for necessário.
Questionado sobre um cenário em que poderá enfrentar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Theodorico Ferraço (DEM), ele não demonstra qualquer tipo de receio. Acredita que o eleitorado cachoeirense anseia por uma política nova e que já rejeitou duas vezes nas últimas eleições a política de Ferraço, a primeira diretamente, e a segunda com o apoio a Glauber Coelho.
