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Iopes divulga nome da empresa que vai cuidar do abandonado Cais das Artes

A empresa Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda. irá executar o serviço de limpeza, organização do canteiro, adequação e armazenamento de peças da estrutura metálica, proteção de armação exposta da superestrutura e protensão da rampa de acesso ao Museu do Empreendimento Cais das Artes, que teve sua obra abandonada desde fevereiro deste ano. O projeto leva o nome do famoso arquiteto Paulo Mendes da Rocha 

 
Previsto para ficar pronta em dezembro deste ano, a obra vinha sendo executada pela Santa Bárbara Engenharia S/A, sob o prazo de 540 dias para entrega, mas após 42% do cronograma concluído, a obra foi abandonada. A empresa mineira já havia gasto 60 milhões e recebido 12 aditamentos elevando o custo da obra de R$ 115.547.695,73 para cerca de  R$ 130 milhões. 
 
Mesmo após os investimentos, a Santa Bárbara abandonou a obra antes de concluí-la. Resultado, a obra idealizada por Cristina Gomes, mulher do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), virou um elefante branco para o governo Renato Casagrande.
 
Sem expectativa de contratação da nova empresa para a execução das obras, é a empresa Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda que ficará responsável por preservar o que já existe e está degradando com o tempo. 
 
O resultado do julgamento da proposta comercial sobre a empresa responsável para a execução de serviços de limpeza pelo Iopes foi divulgado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (12). A empresa desclassificada do processo de licitação foi Samo – Saneamento e Montagens Ltda. 
 
A obra é avaliada pela população como o retrato do descaso com o dinheiro público do contribuinte. A Santa Bárbara teria sofrido prejuízos monstruosos em outros contratos. Segundo os dados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a empresa é requerida em processos que, somados, atingem um valor de causa de mais de R$ 400 mil. A maior parte por inadimplemento.
 
Com mais de  43 anos de atuação no mercado nacional, a Santa Bárbara Engenharia foi contratada pelo Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes) para a execução do projeto. Devido os problemas financeiros, é alvo de 10 a 15 processos, entre eles coletivos e individuais, todos relacionados a direitos trabalhistas. 

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