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Professores do magistério da Serra decidem pela manutenção da greve

Os professores do magistério da Serra decidiram permanecer em greve. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada na tarde desta terça-feira (23). Depois da assembleia, os professores saíram em manifestação pelas ruas do bairro Laranjeiras.

Participaram da assembleia cerca de 300 professores da rede municipal. A manutenção da greve foi tomada diante na não negociação da pauta de reivindicações por parte da prefeitura e do não cumprimento da Lei do Piso Nacional (Lei federal 11.738/08).

Durante a greve, as aulas nas Escolas Municipais de Educação Fundamental (Emefs)  acontecerão das 9h às 11h30 (matutino), das 15h às 17h30 (vespertino) e das 18h às 20h30 (noturno). Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) funcionarão de 9h às 11h (matutino) e de 15h às 17h (vespertino). A próxima assembleia dos professores vai ser realizada no dia 1 de julho.

A greve foi aprovada pelos professores por conta do não cumprimento da Lei do Piso Nacional. As perdas salariais da categoria com base na inflação, somente no mandato do atual prefeito Audifax Barcelos, já chegam a 31,47%, enquanto a perda histórica é de 39%.

Depois de várias rodadas de negociações na prefeitura e reuniões com os vereadores, a proposta de reajuste apresentada pelo prefeito não foi considerada satisfatória pela categoria. A prefeitura propôs o pagamento parcelado de parte das perdas, sendo 2% em junho deste ano, 3% em novembro, e 4% em abril de 2016, totalizando reajuste de 9%. Os professores pleiteiam o pagamento do reajuste de 11,18% imediatamente.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sindiupes), o índice de 9% de reajuste não repõe as perdas salariais nem recupera o poder de compra dos salários dos professores. Em 2013 não houve reajuste para o magistério do município e em 2014 a categoria teve 6%, referente ao reajuste da inflação.

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