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Professores da rede municipal da Serra decidem manter greve

Os professores do magistério da Serra realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira (1) e decidiram pela manutenção da greve, que foi deflagrada em 16 de junho. Depois da assembleia os professores saíram em passeata pela BR-101.

Aproximadamente 400 professores acompanharam a assembleia, realizada no Centro de Treinamento de Carapina. A próxima assembleia está marcada para terça-feira (7), em local e horário ainda a ser definido.

Durante a greve, as aulas nas Escolas Municipais de Educação Fundamental (Emefs) acontecem das 9h às 11h30 (matutino), das 15h às 17h30 (vespertino) e das 18h às 20h30 (noturno). Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) funcionam de 9h às 11h (matutino) e de 15h às 17h (vespertino).

A greve foi aprovada pelos professores por conta do não cumprimento da Lei do Piso Nacional. As perdas salariais da categoria com base na inflação, somente no mandato do atual prefeito Audifax Barcelos, já chegam a 31,47%, enquanto a perda histórica é de 39%.

Depois de várias rodadas de negociações na prefeitura e reuniões com os vereadores, a proposta de reajuste apresentada pelo prefeito não foi considerada satisfatória pela categoria. A prefeitura propôs o pagamento parcelado de parte das perdas, sendo 2% em junho deste ano, 3% em novembro, e 4% em abril de 2016, totalizando reajuste de 9%. Os professores pleiteiam o pagamento do reajuste de 11,18% imediatamente.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sindiupes), o índice de 9% de reajuste não repõe as perdas salariais nem recupera o poder de compra dos salários dos professores. Em 2013 não houve reajuste para o magistério do município e em 2014 a categoria teve 6%, referente ao reajuste da inflação.

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