A alimentação dos internos da PSMA II é fornecida pela empresa Alimentares Refeições, que foi contratada em junho de 2014 para fornecimento das refeições por três anos, ao valor global líquido de R$ 4,5 milhões.
De acordo com a carta, o peso das marmitas é muito abaixo do que o estabelecido em contrato e itens são cortados ou trocados rotineiramente. Os internos apontam que já chegaram a ficar 14 horas sem receber alimentação e, quando eram entregues, estavam azedas ou estragadas.
No último domingo (5), o pão servido aos custodiados estava mofado. Também há relatos de que é comum as frutas servidas estarem estragadas.
Na carta, os internos questionam o fato de a PSMA II ser considerada uma unidade referência nacional e permitir violações. Além da alimentação, os internos se queixam que não têm direito a trabalho, estudo, curso e acesso à família.
Eles pleiteiam também, além da troca da empresa de fornecimento de alimentação, o retorno de mais de uma criança na visita social.