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Casa tomada pela músicaFestival OH – Outras Histórias

 

Sobrevivente desde o século XIX, o casarão histórico da Fazenda de Santa Rita, em Muqui, foi escolhido para ser o cenário do Festival OH – Outra História. Com a mobília e objetos que datam da época de sua construção, além de um jardim em estilo clássico francês em perfeito estado de conservação, o casarão colonial é um belo contraste com as atrações que envolvem bandas de diversos estilos, projeções e ecoturismo.
 
O evento multicultural acontece nesta sexta-feira (16) e sábado (17), “serão dois dias mergulhados na música e na história do Espírito Santo”, diz Bruno Castro, um dos jovens por trás desse grande projeto cultural.  O local escolhido para o festival faz parte da Rota do Café, um circuito turístico pouco conhecido. “Criamos o Festival OH como um atrativo para movimentar a região sul do estado. Além de boa música, os visitantes também vão apreciar um lugar maravilhoso”.
 
Bruno conta que conhece Muqui desde criança, mas a admiração pela cidade histórica não foi o único motivo para ele participar da criação do Festival OH. Como músico, ele sempre precisou sair para tocar em outros lugares e por isso queria um festival de música perto de onde mora e que fizesse parte da cena alternativa e independente. Bruno é baterista da banda Rajar, que se apresenta na sexta-feira (16).
 
Idealizador do Festival OH, o músico já acumula experiência na produção de eventos artisticos, entretanto nunca participou de algo tão grande quanto o Outra História, “nem nós imaginávamos a proporção que isso iria tomar, a divulgação e os preparativos está sendo intensos mas já estamos tendo retorno”, diz ele sobre as quase 3 mil curtidas na página de Facebook www.facebook.com/OhFestival. 
 
 
“Não temos apoio nenhum, construímos o festival todo com recursos próprios”, conta Bruno, que está trabalhando desde agosto para que a primeira edição do OH seja um sucesso e possa ser repetida. O maior desafio para ele, entretanto, é consolidar esse tipo de evento na região, que não está acostumada com festivais de música alternativa, “queremos conquistar os moradores de Muqui e realmente construirmos uma Outra História”.
 
Dentre as principais atrações musicais estão a banda baiana Vivendo do Ócio (foto), os paulistas do Pedra Branca, a banda carioca Orquestra Voadora e os cachoeirenses do Projeto Feijoada. O evento também conta com pinturas e performances ao vivo com os artistas do Estúdio MIMO, do Rio de Janeiro, além de ecoturismo, Yoga, slackline e um campo de futebol à disposição do público do evento.
 
Além disso, a arquitetura histórica do casarão será tomada pelas projeções de animação 3D do grupo PixxFluxx, que “irá juntar o antigo com o moderno”, como diz Dieguito, baterista da banda Vivendo do Ócio, que também irá tocar na sexta-feira (16). Dieguito também fala que o estilo da banda dialoga com o caráter independente do festival, “já estamos acostumados a tocar em eventos assim por causa do festival Universo Paralelo, o qual já participamos várias vezes”, explica.
 
O baterista se mostra muito ansioso para tocar pela primeira vez no estado e diz que o repertório vai contemplar as músicas dos dois álbuns lançados pela banda, Nem Sempre Tão Normal (2009) e O Pensamento é um Íma (2012). Este último contou com a participação de Dadi, baixista dos Novos Baianos, “Convidamos ele para tocar uma das músicas, porque ouvimos muito Novos Baianos durante a composição do disco, foi uma honra compartilhar o estúdio com um músico da banda que foi a nossa influência mais direta”, conta.
 
Confira a programação no site do evento
 
 
Serviço
 
O Festival OH acontece nesta sexta-feira (16) e sábado (17), a partir das 17h, na fazenda Santa Rita, em Muqui à 5 km da sede e a 11 km do município de Mimoso do Sul. Ingressos: Para apenas um dia R$ 35, para os dois dias R$ 60, para os dois e mais o acampamento R$ 90. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ohfestival.com  ou nos seguintes pontos de venda: Computime, em Muqui. Kaffa Cafeteria, Rua Darcy Grijó, 50 – lojas 03 e 04. Jardim da Penha (em frente ao posto da Rua da Lama).

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