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Tropicália faz panorama da revolução cultural do final dos anos 1960

 

Surgido em meio a repressão e a violência que cresciam no Brasil dos anos 1960, o Tropicalismo foi uma revolução musical que pedia liberdade. O filme Tropicália, que estreia este final de semana, vem mostrar o movimento para além da música e investigar sua importância em diversos contextos.
 
Dirigido por Marcelo Machado, o documentário mostra as origens do Tropicalismo nas instalações do artista plástico Hélio Oiticica, na poesia concreta, no cinema de Glauber Rocha, no teatro Oficina de Zé Celso, entre outras linguagens artísticas que contribuíram com a revolução cultural daquela época.
 
 
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rogério Duprat, Tom Zé, Gal Costa, os Mutantes, entre outros, beberam dessa fontes e misturaram desde velhas tradições populares do Brasil a novidades artísticas de fora do país, como a guitarra elétrica e o rock’n roll. Tropicália vai contando essa história com depoimentos recentes e antigos e raras imagens de arquivos, tudo embalado pelas canções que marcaram a época.
 
Marcelo Machado, que também assina o roteiro do filme, levou cinco anos de pesquisa para concluir a obra. Ele mostra o começo do tropicalismo no Festival da Record, em 1967, onde Gilbert Gil e Caetano Veloso cantam as emblemáticas Domingo no Parque e Alegria, Alegria, respectivamente, até seu final quando os dois artistas são presos, confinados em Salvador e depois exilados fora do país.
 
Serviço
 
Tropicália (Idem, Brasil, 2012, 89 min, livre)
Cine Metrópolis: 19h – 20h40
Shopping Jardins. Cine Jardins: Sala 2. 19h15

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