O presidente da Comissão de Finanças da Assembleia, Dary Pagung (PRP), se prevaleceu do prazo regimental para adiar a votação do Projeto de Resolução 45/2015, que cria 26 novos cargos no Legislativo. O deputado Sérgio Majeski (PSDB) destacou a possibilidade de a Casa convocar os aprovados no concurso de 2011.
Majeski disse que tem ouvido comentários de que a proposta seria para atender a interesses de deputados novatos em fazer indicações políticas para os cargos. O deputado Cacau Lorenzoni (PP) deixou claro que não há intenção da Assembleia em convocar os concursados.
Ele afirmou, respondendo a Majeski, que a Assembleia já havia convocado os 145 concursados para os cargos abertos em 2011. Majeski rebateu.Ele ponderou que as novas vagas deveria, preferência, ser dos concursados.
Os concursados aguardam as nomeações para os três cargos efetivos ainda vagos previstos para as comissões temporárias, ou seja, mão de obra qualificada que poderia e deveria ser utilizada nas CPIs.
Mais CPIS
O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) foi à tribuna para defender o aumento do número de CPIs na Casa de cinco para dez, projeto que foi rejeitado pelo plenário. Ele destacou, porém, a emenda do deputado Rafael Favatto (PEN), que proíbe que um parlamentar presida mais de uma CPI. “Ele deveria ter colocado o meu nome na emenda”.
O deputado Enivaldo, que já preside as CPS da Sonegação e do Guincho, pretendia ainda criar mais uma comissão para investigar as taxas cartorais. Ele destacou o fundo de R$ 200 milhões do Tribunal de Justiça arrecadado com as taxas.