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Causas da explosão na caldeira da BR Distribuidora ainda são desconhecidas

O acidente ocorrido na área da Petrobras no Complexo de Tubarão, na manhã desta quarta-feira (26), e que resultou na morte de dois trabalhadores começa a ser investigado. A explosão foi originada em um tanque de combustível que alimenta a caldeira, que passava por reparos no momento do acidente.

Os dois trabalhadores que morreram na explosão – Rubens Pereira dos Santos, de 43 anos e Adenilton Florêncio Burini, de 35 – realizavam uma solda na caldeira no momento do acidente. Eles eram contratados pela JB Produtos Industriais, terceirizada que presta serviços para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado (Sitramico-ES), Jean Ferreira da Silva, uma comissão formada no sindicato vai acompanhar as investigações sobre as causas do acidente.

Ele conta que o Sintramico pediu que o Ministério do Trabalho fiscalize toda a área em que houve a explosão, já que pode haver outros riscos. Jean também ressalta que a Petrobras terceiriza serviços técnicos, o que pode comprometer ainda mais a segurança do local de trabalho e dos trabalhadores.

Ainda há muitas dúvidas sobre o que teria ocasionado o acidente. A caldeira de vapor – local em que o combustível é refinado para distribuição – deveria ser, em teoria, um local seguro já que existe gás na região. No entanto, para ter havido uma explosão durante uma solda que, se acontecia naquele momento era por orientação de uma equipe técnica, houve uma falha de segurança grave.

As informações sobre o acidente ainda são conflitantes, mas Jean ressalta que, em comunicado, a Petrobras aponta que a explosão não foi na caldeira, mas, nas imagens feitas da área, é possível ver claramente que existe uma caldeira, de três que existem na área, completamente destruída.

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