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Calú é absolvido e coronel Ferreira condenado a 23 anos de prisão

José Rabelo e Nerter Samora

Fotos: Leonardo Sá/Porã

Depois de sete dias de julgamento, o júri popular do Caso Alexandre chegou a um veredito. Quando o juiz Marcelo Soares Cunha anunciou a decisão já passava da 0h30 desta segunda-feira (31). 
 
Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calú, foi absolvido, à unanimidade, pelos jurados em ter participação no crime que tirou a vida do juiz Alexandre Martins  de Castro Filho, em março de 2003, em Vila Velha. Já o coronel Walter Ferreira foi condenado a 23 anos de reclusão em regime fechado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade. 
 
 
Calú ficou emocionado com a decisão e chorou copiosamente ao saber que estava livre. Ele disse que a Justiça teria sido completa se Ferreira também tivesse sido absolvido. “Não há prova de que ele cometeu o crime”, afirmou. Calú disse que já pôs seus advogados à disposição do coronel reformado da PM. 
 
A decisão do júri foi apertada: quatro jurados votaram pela condenação de Ferreira e três pela absolvição. O coronel foi condenado a 19 anos por homicídio triplamente qualificado. A pena foi agravada em mais quatro anos por formação de quadrilha, totalizando 23 anos em regime fechado.
 
 
Ferreira se mostrou resignado ante a decisão. Observadores opinavam ainda em meio ao calor da decisão que o coronel foi condenado em função da sua “ficha-corrida”, e não necessariamente pelo crime do juiz.
 
O advogado de Ferreira, Francisco de Oliveira, já avisou que irá recorrer da decisão. Já o promotor João Grimaldi não disse se o Ministério Público irá recorrer da decisão que absolveu Calú. A Promotoria tem cinco dias para recorrer. 
 
 
 
 
 

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