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Há mais de 60 dias parados, servidores decidem manter paralisação

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (22), na agência da Previdência Social da Avenida Beira-Mar, em Vitória, os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) avaliaram a proposta encaminhada pelo governo federal e decidiram manter a greve. Nacionalmente, a greve começou no dia 7 de julho. No Espírito Santo, os servidores do INSS paralisaram as atividades no dia 15 de julho, ou seja, estão em greve há 67 dias.

Os grevistas fizeram diversas ressalvas, como em relação à reposição dos dias parados e o adiamento de janeiro para agosto de 2016 do pagamento da primeira parcela do reajuste de 5,5%. Pela proposta a segunda parcela de 5,0% seria paga em 2017.

As ressalvas feitas pela categoria no Estado serão encaminhadas e discutidas na plenária da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que ocorre nesta quarta-feira (23) e quinta-feira (24), em Brasília. Durante o encontro também serão definidos os rumos do movimento grevista.

Os grevistas capixabas também definiram marcar uma nova assembleia para esta sexta-feira (25), às 10 horas, novamente no INSS da Avenida Beira-Mar, em Vitória. Nela serão avaliadas as definições da plenária da Fenasps.

“A categoria não pode aceitar que o reajuste, que nem vai repor a inflação, seja adiado em oito meses para ser pago em agosto de 2016. Isso é um absurdo e queremos que o governo volte atrás nesse ponto”, expôs o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Espírito Santo (Sindprev-ES), Willian Aguiar.

 
Para pressionar o governo federal a melhorar a proposta apresentada, os servidores realizarão mais uma manifestação nesta quarta-feira (23), em Brasília, a partir das 9 horas.

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