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Uso de detector de metais em Fórum de Afonso Claudio vira caso de polícia

Uma portaria baixada pelo juiz diretor substituto do Fórum de Afonso Cláudio, localizado na região sul do Estado, obrigando a revista pessoal de todos os frequentadores do local é alvo de polêmica. Nessa quarta-feira (30), um servidor público do Judiciário teve que prestar depoimento à Polícia Civil nas instalações do fórum após se recusar a ser submetido ao detector de metais. O incidente provocou a reação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário), que solicitou à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) o fim da revista aos trabalhadores.

Nesta quinta-feira (1º), o presidente da seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), Homero Junger Mafra, anunciou que vai solicitar à administração do TJES a imediata suspensão da medida, que também atinge aos advogados que atuam no fórum. A portaria, assinada pelo juiz Diego Ramirez Grigio Silva, submete todas as pessoas, com exceção daqueles que detém de porte de arma que decorre da lei – sendo na prática, apenas juízes e promotores –, que pretendam entrar no local à revista feita por seguranças terceirizados.

“A partir de uma suposta regra de igualdade, cria-se uma norma que desigual”, alegou Homero, que não descarta recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o tribunal não encontre uma solução.

A reportagem de Século Diário levantou que a edição da Portaria nº 09/2015 foi motivada após um desentendimento entre uma advogada e a juíza que preside o fórum do município – atualmente de férias -, ocorrido na última semana. O texto foi publicado nessa segunda-feira (29) e adverte que o “descumprimento da norma acarretará em sanções penais correspondentes e, em se tratando de servidor público, nas consequências da Lei de Improbidade Administrativa”.

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