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Movimento grevista dos servidores do TJES continua na próxima semana

Diferentemente das cenas registradas na véspera, o quarto dia de greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) não registrou maiores incidentes. Nesta sexta-feira (9), a categoria deu continuidade à protocolização dos requerimentos à Presidência do TJES com a solicitação do pagamento da revisão geral anual dos vencimentos. Desta vez, as portas do Palácio da Justiça, sede do Judiciário, localizado na Enseada do Suá, não foram trancadas. Na próxima semana, o movimento paredista vai iniciar a mobilização contra o pagamento do auxílio-moradia aos magistrados.

Na próxima terça-feira (13), os representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário) vão se reunir com o presidente eleito do TJES, desembargador Annibal de Rezende Lima, que toma posse no próximo dia 17 de dezembro. Eles devem discutir uma pauta mínima de reivindicações da categoria, entre elas: o pagamento da revisão pelo percentual de 8,45% retroativo a maio; correção do auxílio-saúde e extensão aos dependentes; correção do auxílio-creche; além de auxílio medicamento para os servidores aposentados.

Na quarta-feira (14), a categoria realiza uma assembleia geral extraordinária, no auditório da Assembleia Legislativa, a partir das 9 horas, para deliberar sobre o resultado do encontro no TJES e os próximos passos do movimento paredista. No mesmo dia, os servidores devem voltar a se concentrar em frente ao Palácio da Justiça. Já na quinta e sexta-feira (15 e 16), o sindicato deve iniciar a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra o auxílio-moradia aos juízes e desembargadores – no valor de R$ 4,3 mil mensais. Também está previsto um buzinaço no Centro de Vitória contra o benefício.

Durante o período de greve, o Sindijudiciário está mantido um “plantão mínimo de 30% dos servidores nas varas e demais setores administrativos para atendimento às urgências e emergências”. A redução atinge os servidores efetivos, em estágio probatório e aqueles não-sindicalizados, excluindo os servidores licenciados, cedido de outros órgãos, estagiários e em cargos comissionados, como prevê a Lei de Greve (Lei Federal nº 7.783/1989).

A categoria reivindica a reposição das perdas salariais, o retorno dos percentuais de assiduidade e do adicional por tempo de serviço (ATS), bem como a melhoria nas condições de trabalho nos fóruns.

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