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Greve dos servidores do Tribunal de Justiça continua na próxima semana

A greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) entra na terceira semana sem uma sinalização da administração da Corte sobre o atendimento das reivindicações da categoria. Na próxima segunda-feira (19) será realizada uma assembleia geral extraordinária para avaliação do movimento paredista, a partir das 13 horas, no auditório da Assembleia Legislativa. Durante toda a semana, os trabalhadores do Judiciário vão realizar mobilizações em frente à sede do Tribunal, na Enseada do Suá, em Vitória.

O cronograma de ações da greve, divulgada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário), prevê a realização de mobilizações entre terça-feira (20) e quinta-feira (22). Na quarta-feira (21) acontecerá uma eleição simbólica com a temática “O que queremos para a categoria?”, além de recital de poemas e textos alusivos ao movimento paredista. Na sexta-feira (23), a categoria participa de um debate com os candidatos à presidência da seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), que está marcada para o auditório da Assembleia. Todas as ações terão início a partir das 13 horas.

A paralisação dos serventuários do TJES teve início no último dia 6, depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação com a cúpula do tribunal em relação ao cumprimento da revisão geral anual dos vencimentos dos trabalhadores. O sindicato cobra isonomia de tratamento ao dispensado aos togados, que tiveram os salários reajustados em 15% no início do ano. A categoria reivindica ainda o retorno dos percentuais de assiduidade e do adicional por tempo de serviço (ATS), bem como a melhoria nas condições de trabalho nos fóruns. A greve foi declarada legal pela desembargadora Elisabeth Lordes, do Pleno do TJES, no dia 13.

Na última quarta-feira (14), a categoria decidiu pela manutenção da greve após a recusa da proposta da direção do TJES, que não sinalizou pela revisão geral anual dos vencimentos da categoria. Uma contraproposta será apresentada pelo sindicato. Entre os pontos sugeridos está a suspensão temporária de “benefícios e vantagens extraordinárias” aos magistrados, como a compra de férias, para assegurar o pagamento da reposição salarial dos trabalhadores do Judiciário.

Durante o período de greve, o Sindijudiciário mantémo um “plantão mínimo de 30% dos servidores nas varas e demais setores administrativos para atendimento às urgências e emergências”. A redução atinge os servidores efetivos, em estágio probatório e aqueles não sindicalizados, excluindo os servidores licenciados, cedido de outros órgãos, estagiários e em cargos comissionados, como prevê a Lei de Greve (Lei Federal nº 7.783/1989).

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